Conheça MABI: a nova aposta do funk pop nacional

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Conheça MABI: a nova aposta do funk pop nacional

Cantora é dona de músicas tocadas no repertório de DJ Marlboro e já trabalhou com MC Frank.

 

Beatriz Machado Gouvêa, mais conhecida como MABI, é o nome da nova aposta do funk pop nacional que vem para ficar no cenário musical brasileiro. Dona de uma voz doce e particular, a jovem de 26 anos, nascida no Rio de Janeiro, tem uma personalidade forte e sempre correu atrás de seus objetivos.

Responsável e estudiosa, devido ao seu gosto por números, MABI se formou em engenharia civil, mas nunca deixou de sonhar com a música. Em paralelo, lutou por um espaço no segmento, até abrir as portas necessárias para tal. Atualmente, a artista firmou uma parceria com a Viex Produções, que percebeu o talento da cantora e decidiu investir em sua carreira. Vários ideias e trabalhos tiveram início, porém com a chegada da pandemia a cantora teve que dar uma pausa até que as coisas normalizem e ela possa voltar aos estúdios.

Entretanto, sem conseguir ficar afastada da música, MABI iniciou uma série de covers semanais, gravados em sua própria casa e divulgados através de seu Intagram oficial, @SigaMabi. O projeto vem dando certo, com uma boa receptividade do público na rede social. Em seu vídeo cover da canção Não sou obrigada, MABI foi elogiada em um comentário por Pocah, a própria dona da canção.

 

Em bate-papo descontraído, conversamos com a cantora para conhecer um pouco mais de seu universo. Confira:

 

Antes de entrarmos no universo da música, gostaríamos de saber quem é MABI? Quais são seus gostos, hobbys, etc?

MABI. Eu gosto de estar com as pessoas que eu amo. Com meus amigos, com minha família. Dançar é uma coisa que sou apaixonada. Eu também gosto de estar no meio de muitas pessoas e de conhecer gente nova, sou uma pessoa muito comunicativa. Um de meus hobbies preferidos é a leitura.

 

Como começou seu interesse pela música? Teve alguma inspiração?

MABI. Desde pequena eu gostava de imitar pessoas famosas, de teatro e de cantar. Quando era adolescente, tive uma banda com alguns amigos, onde chegamos a gravar algumas músicas, mas tudo era apenas um sonho. As coisas começaram a ficar mais sérias quando, durante um curso que fazia em Niterói, um empresário me viu cantando e disse que eu cantava muito bem, elogiou minha voz e disse que queria trabalhar comigo. Uma pessoa acreditar em mim, me deu força para seguir em busca deste objetivo.

 

E você, acreditava em si mesma?

MABI. Eu sempre tentei isso, sempre gostei de música. Quando me perguntavam “MABI, onde você se vê daqui a 10 anos?”, eu era categórica na resposta: “Eu me vejo em um palco, cantando. Eu me vejo sendo uma artista”. Acho que quando se tem um sonho, você deve ser a primeira pessoa a acreditar que ele pode se realizar.

 

Quem são suas maiores referencias na música atualmente?

MABI. Ultimamente, quem eu tenho observado, admirado e tem me inspirado muito são a Ludmilla, a Luísa Sonza e a IZA. Porque consigo me identificar com as histórias delas de certa forma. Elas conseguiram, dentro de seus universos, superar adversidades dentro de suas realidades para alcançar tudo que conquistaram hoje. Além disso, gosto muito do estilo delas, que é o gênero que gostaria de seguir.

 

Que mensagem você quer passar com sua música?

MABI. Eu quero mostrar a força das mulheres. Que podemos chegar onde quisermos, podemos batalhar por nossos sonhos, sermos independentes e não devemos depender de ninguém além de nós mesmas para isso.

 

Quais são seus maiores objetivos na carreira?

MABI. Ah eu acho que o céu é o limite (rs). Quando temos sonhos, a gente deve seguir aos poucos. Eu estou no começo ainda, então quero primeiro ultrapassar este primeiro degrau. Depois, vamos pensar no segundo, no terceiro e assim por diante. Eu não coloco um limite de onde queira chegar e sim quero aproveitar a cada etapa da caminhada até onde ela levar.

 

E os objetivos pessoais?

MABI. Sem dúvidas é estar fazendo e trabalhando com o que eu amo. Porque quando a gente faz o que nos deixa feliz, acabamos tornando mais prazeroso e fazendo com gosto. Eu nunca tive essa oportunidade e agora que isso se tornou uma realidade, é uma coisa tão boa que até faltam as palavras.

 

Você já lançou algumas músicas, como Atrevidinha, Me Apaixonei por Você, entre outras. Como foram essas experiências?

MABI. Minha primeira experiência foi com o empresário que me viu e quis trabalhar comigo. Isso me levou a uma rede de contatos e  me ajudou a conhecer pessoas importantes para meu desenvolvimento. Uma delas foi o DJ Malrboro, que tocava Atrevidinha  Me Apaixonei por Você no repertório dele. Também conheci o MC Frank, que foi quem me deu a oportunidade de subir no palco pela primeira vez, abrindo alguns de seus shows em São Paulo. Nós também chegamos a gravar uma música juntos. Foram experiências únicas que agregaram muito.

 

Em relação a pandemia que vivemos, como está encarando?

MABI. Eu sei que estamos passando por um momento muito difícil, mas a certeza que eu tenho é de que vamos passar por isso! Gostaria que as pessoas não desistissem. Tudo isso tem me feito refletir e repensar minhas atitudes, e tento encarar como uma oportunidade de me tornar uma pessoa melhor. De procurar elogiar mais e dizer mais “eu te amo” aos outros, ao invés de criticar. De ter mais empatia, carinho e atenção com o outro.