Dia da Mulher: “Qual pauta deveria ser discutida nesse Dia?”

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Dia da Mulher: “Qual pauta deveria ser discutida nesse Dia?”

Data celebra conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira (08), marca as mudanças e avanços que as mulheres ainda precisam lutar muito por igualdade de direitos, respeito, proteção, entre outras questões.

Dados em relação ao último ano de pandemia mostram que os casos de violência doméstica multiplicaram e as mulheres foram as mais afetadas, respondendo por 40,5% de sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse, segundo pesquisa liderada pelo neuropsicólogo Antônio de Pádua Serafim, do IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP).

O site Glamurama convidou algumas mulheres do nosso casting para responderem a pergunta: “Qual pauta deveria ser discutida nesse Dia das Mulheres?”. Confira as respostas de Claudia Leitte, Bianca Rinaldi, Luísa Sonza, Giovanna Lancellotti, Giulia Be, Isabeli Fontana, Mariana Goldfarb, Michelle Batista e Thelma Assis.

Claudia Leitte

“Equidade. É básico termos como direito as mesmas oportunidades, salários e espaços. Vejo e participo de movimentos que caminham a favor da evolução quanto a essas questões, como os projetos Free Free e Beleza Escondida. Acredito que, muito além da consciência e diálogo, que já são avanços importantíssimos, a atitude é o que vai nos fazer continuar conquistando.”

 

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Bianca Rinaldi

“A violência contra a mulher, física e psicológica. Somos um país que lidera o ranking de mortes violentas de mulheres. Isso é inadmissível, esse olhar de que nascemos para submissão. É preciso também ter igualdade. O respeito a todas as identidades de gênero, orientações sexuais, expressões”.

 

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Giovanna Lancellotti

“Eu acho que hoje em dia precisamos falar cada vez mais sobre as reproduções de conceitos machistas que nós mesmas perpetuamos em nós e em outras mulheres, conceitos esses que originam tantas dores femininas. Muitas mulheres não tem ideia de que reproduzem tais ações porque é algo muito profundo na nossa cultura como um todo. Acho que quando começamos a entender isso e nos modificar, então aos poucos a sociedade como um todo vai mudando.”

 

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Giulia Be

“A reprodução de discursos machistas no dia a dia precisa ser discutida. Vivemos em uma sociedade que ainda reproduz muitas falas deturpadas, que colocam as mulheres em posição de rivalidade, em posição inferior e isso não pode mais acontecer. Precisamos lutar, debater, desconstruir ideias que estão enraizadas, só assim haverá uma mudança real. Olho para o contexto de hoje e enxergo muitos avanços, isso é importante, mas não podemos parar, há muito ainda a ser feito.”

 

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Isabeli Fontana

“Para mim o dia das mulheres poderia servir como uma troca de experiências, não apenas para reafirmar os nossos empoderamentos, lutas por igualdades, mas também para dizermos sobre as nossas fragilidades. Não tem nada a ver com sexo frágil, mas com ser-humano. Dizer sobre as trajetórias individuais que nos fizeram ser fortes hoje em dia. Eu mesma, por exemplo, só me senti segura e dona de mim mesma aos 34 anos de idade. Acredito que quando compartilhamos as nossas vulnerabilidades e realidades, criamos um laço de solidariedade e identificação que fortalece umas as outras. Antes de se chegar ao ‘la vie en rose’ tem muitas nuances a percorrer!”

 

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Luísa Sonza

“Com certeza a importância de igualdade e respeito para nós mulheres. São muitas adversidades que passamos no nosso dia a dia e acredito que o que todas nós almejamos é esta equidade de gênero. Importante que no mercado de trabalho, no dia a dia e em outros meios sejamos tratadas com equidade, que a gente possa receber o mesmo salário, que a gente possa ser respeitada e andar sem medo pelas ruas.”

 

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Mariana Goldfarb

“Esse dia deve servir para nos lembrar da nossa essência, da nossa ancestralidade como mulher. Lembrar que estamos todas conectadas. A dor de uma é a dor de todas, o sofrimento de uma é o sofrimento de todas. Temos muitas dores e cicatrizes em comum, que originam do mesmo lugar e que não estamos sozinhas. Acho que esse dia vem muito para reforçar que não estamos sozinhas, que juntas somos mais fortes e quando estamos unidas estamos fazendo jus ao que é ser mulher. Que é exatamente essa pluralidade, esse acolhimento de umas as outras, essa não competição. Ser mulher é a coisa mais linda do mundo, eu amo ser mulher! E cada vez que eu me conheço mais, mais eu admiro e amo o material que eu sou feita.

Para o mundo ser mais igual, acho que deveríamos começar a mudar os pensamentos desde a infância, tanto dos homens quanto das mulheres. Ter mais cuidado com as frases que falamos para as crianças e nenéns, tomar cuidado com os nossos pensamentos bitolados de “ah, esse aí vai dar problema pra mulherada” ou “menina fica de perna fechada” e por aí vai. Eu acho que essa reflexão tem que vir desde a barriga na mãe, desde a gestação.”

 

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Michelle Batista

“A violência doméstica, que ficou ainda mais latente com o isolamento social. Esse é um problema que assola famílias de todas as classes sociais e é necessário garantir a segurança das mulheres e punir com severidade os agressores”.

 

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Thelma Assis

“A principal pauta, na minha opinião, seria o impacto da pandemia na vida das mulheres, chamando atenção para o aumento da violência doméstica, sobrecarga de trabalho e diminuição da produtividade. Acredito também que o mundo terá mais efeitos de mudanças positivas e igualdade, com mais mulheres ocupando cargos de liderança e também políticos”.

 

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