Mariana Goldfarb desabafa sobre padrões de beleza: ‘Ainda me afetam’

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Mariana Goldfarb desabafa sobre padrões de beleza: ‘Ainda me afetam’

Apresentadora investe hoje em projetos para inspirar as pessoas a serem suas melhores versões

Nesta segunda-feira (05/04), a apresentadora e estudante de nutrição Mariana Goldfarb conversou com o Splash, da Uol para falar sobre sua relação com a comida após enfrentar a bulimia e a anorexia, além da expectativa da conclusão da graduação em Nutrição, além do lançamento de seu e-book “Temperos da Vida”, relembrando receitas que marcaram sua história e muito mais. Confira:

Tanto o e-book quanto a faculdade tiveram papel fundamental para que Mari percebesse que a comida não precisava ser sua inimiga. Antigas memórias em família trouxeram de volta o lado mais afetivo da alimentação. “Quis mostrar que se alimentar não é somente ingerir a comida, mas, sim, compartilhar aquele momento. Do que mais sinto falta é a receita do pão de queijo. Quando minha avó nos visitava, sempre trazia um saquinho. Eu e minha irmã sentíamos o cheiro antes de ela entrar em casa!”, afirma a apresentadora.

Mari já falou abertamente sobre os problemas de bulimia e anorexia que enfrentou há quatro anos. O trabalho como modelo e a cobrança por uma imagem tida como perfeita desencadearam uma relação negativa com os alimentos e uma busca por padrões destrutivos.

 

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Você confere o bate-papo completo aqui.

Livre de perfeição

Em seu perfil do Instagram, Mariana costuma compartilhar com seus seguidores um pouco de seu estilo de vida, incluindo vídeos e fotos em que aparece praticando exercícios físicos e, agora, de receitas pouco calóricas e benéficas à saúde. A futura nutricionista classifica essa fase como a mais saudável em termos de alimentação desde que nasceu, sem contar com os primeiros meses em que foi amamentada pela mãe. Além disso, a influenciadora afirma que ter parado de comer carne vermelha foi uma de suas melhores escolhas.

“Agora está um equilíbrio que vai além dos nutrientes que eu estou botando para dentro, a minha cabeça está acompanhando esse processo. Hoje, eu como muito menos por ansiedade, não estou tendo compulsão alimentar, não tenho sofrido restrições, ou seja, não é porque tem mais caloria ou mais carboidrato que eu vou deixar de comer”, afirma ela, que ainda acrescenta que sua relação com as pessoas que a rodeiam se tornou muito melhor depois de tomar a iniciativa de se alimentar com uma consciência diferente:

“Isso está me fazendo muito bem, não só a mim, mas a todos que estão ao meu redor. O que você come está totalmente relacionado com o seu humor, com a sua libido, disposição, concentração. Estou chegando num lugar muito interessante, tendo em visto tudo o que eu passei com relação a comida. Tenho prezado por fazer escolhas conscientes, mas nunca deixar de comer as coisas que eu quero”, conclui Mariana.