Preta Gil estrela capa da revista Claudia

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Preta Gil estrela capa da revista Claudia

A cantora estampa a edição de março de uma das maiores revistas femininas do país

A cantora e empresária Preta Gil é a estrela da edição de março da revista Claudia. Em entrevista para o veículo, Preta abordou diversos desafios que enfrentou ao longo dos seus vinte anos de carreira, entre eles: a quebra de estereótipos e a ruptura dos padrões de beleza.

Para Preta Gil realizar uma capa de revista significa romper com padrões de beleza, por isso uma das exigências da cantora foi que não houvesse nenhum tipo de tratamento nas suas fotos, em razão disso a cantora declara: “Agora, quando eu faço uma capa de revista, é pelo coletivo. Quando CLAUDIA me coloca em uma capa, mais que me enaltecer, o que está acontecendo é uma reparação histórica. A gente normalizou por muito tempo um padrão de beleza que trouxe muitas mazelas e as revistas têm responsabilidade em transformar esse cenário. Eu sei que eu não sou o padrão de beleza e eu represento essa ruptura. Esta capa, para mim, é de uma relevância enorme porque faz parte da reconstrução desse imaginário coletivo do que é beleza.” 

Dentro da cobertura, Gil também relembrou o início da sua trajetória e compartilhou um pouco mais sobre o seu futuro álbum, que visa comemorar os seus vinte anos de carreira, e em como foi importante estar presente na composição dele: “É um álbum de 20 anos de carreira: eu cheguei no estúdio com muitas certezas e muitas dores – e foi tudo por água abaixo. Veio uma Preta que não conhecia, uma Preta compositora e criativa musicalmente  falando. Nunca tinha me permitido compor e, para mim, concretizar isso já é uma vitória.” 

Além disso, a cantora também compartilhou tudo sobre os seus próximos shows e projetos para este ano, incluindo a sua turnê internacional com a família Gil, ideia da Preta que surgiu em 2018. E encerrou a entrevista contando qual é o seu maior sonho atualmente:  “Meu sonho para o Brasil é que a gente consiga vencer o medo. Existe um medo aterrorizador e, por um momento, a gente se deixou abalar. O medo do obscuro, do retrocesso, da violência. Isso tudo fez uma parte de nós ficar apática. Eu espero que a gente vença isso e possa voltar a ser quem éramos, voltar a ser essa potência de amor, um país livre, diverso e inclusivo. Eu espero que a gente se una para vencer o medo.”