Dia Internacional do Gamer: Maellen é destaque nos jogos e na música

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Dia Internacional do Gamer: Maellen é destaque nos jogos e na música

Há 14 anos, em 29 de agosto de 2008, três revistas especializadas espanholas tiveram a ideia de criar uma data em celebração aos videogames e seus jogadores, casuais ou profissionais. Desde então, as homenagens ganharam cada vez mais adeptos em várias partes do mundo e assim tomou forma o Dia Internacional do Gamer.

Seja no console, no computador ou no celular, os jogos eletrônicos se consolidaram como um dos hobbies preferidos no mundo nas últimas décadas. E se consolidaram também as então “jogatinas” como profissão, com os streamers que criam carreiras exibindo seus gameplays para o público e com campeonatos de jogos como o League of Legends.

Presente no núcleo #MTCMúsica, Lohana Maelen, mais conhecida como Maellen, ficou conhecida nas plataformas digitais pelo talento no Free Fire, jogo baseado na dinâmica de tiro e sobrevivência disponível para smartphones. Natural de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, Maellen sempre foi antenada nos jogos, em especial Counter:Strike, GTA e Street Fighter. 

Ela conheceu o Free Fire por meio de sua prima em 2018 e acabou por se tornar uma das principais jogadoras profissionais do país, sendo a primeira mulher a jogar em um campeonato oficial da desenvolvedora do jogo, a Pro League. Em seguida, deixou de ser pro player para focar na carreira de streamer, mas voltou ao profissional no início de 2021.

Com a carreira mais consolidada, Maellen decidiu se dedicar a outra paixão que veio bem antes dos games: a música. Em setembro de 2021, assinou com a Universal Music, e em novembro lançou o single “Minha História”, com o trap como gênero predominante. E em abril, seu aguardado disco de estreia “Meu Estilo É Livre” chegou às plataformas.

Em entrevista ao FebreTeen, Maellen falou sobre como foi conquistar um espaço tradicionalmente ocupado por homens nos campeonatos de e-sports. “Eu fui a primeira mulher a jogar Free Fire profissionalmente em um campeonato no brasil e só depois disso que eu comecei a fazer lives jogando, o que inspirou muitas outras mulheres a fazerem o mesmo, que deu um espaço maior pro nosso movimento LGBTQIA+ dentro desse meio… Então foi muita gente que se sentiu representada por mim quando me viu ali, porque esse meio (gamer) é muito machista, muito preconceituoso. E quando eu comecei no free fire, eu não queria saber se tinha mulher, se não tinha. Eu só queria estar lá para poder representar e dar voz à outras mulheres!”, afirmou.

Seja nas plataformas de música, nas lives, nos campeonatos ou nas redes sociais, não deixe de acompanhar essa mulher incrível que é a Maellen!