Capa da Marie Claire de setembro, Pathy Dejesus dá dicas para a quarentena

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Capa da Marie Claire de setembro, Pathy Dejesus dá dicas para a quarentena

Atriz cita livros e séries que tem consumido durante o isolamento e que possuem negros como protagonistas

 

A pandemia vivemos vem assolando o mundo e durando mais tempo do que se podia imaginar. Já são seis meses de angustia onde somos obrigados a nos resguardar em casa e respeitar o isolamento social, como forma de proteger a nós e a todos à nossa volta. Desta forma, a necessidade por um passatempo para a mente, uma distração para o tempo, tem se mostrado cada vez mais necessária. Em um período que estamos todos precisando de cuidados especiais contra esta pandemia, é provável que ler bons livros e assistir àquela série que te prende no sofá seja uma das melhores saídas.

Pensando nisso, a atriz e modelo Pathy Dejesus, capa da revista Marie Claire de setembro, resolveu dar algumas dicas de conteúdos para este momento. Ela traz uma lista de livros e séries para serem devorados durante o isolamento, com um elemento especial. A seleção foi escolhida especialmente pensando no protagonismo negro na sociedade, e todos os títulos incluem personagens negros como figuras principais da obra.

“As obras que citei para a matéria são conteúdos que trazem o protagonismo negro, porque é ocupando esses espaços que cada vez mais quebramos barreiras. Os livros que citei trazem reflexão e informação, seja social (com Angela Davis) ou cultural (do Pierre Fatumbi Verger). Já as obras audiovisuais, a história da Michelle Obama é inspiradora, ela serve para outras meninas olharem e se identificarem, entenderem que também podem chegar lá e o mais importante: se ver nesse lugar de protagonista. E por mais que ‘The Last Dance’ seja voltado para a NBA, é a trajetória de sucesso de Jordan e dos outros jogadores que também tem o foco. Quantos outros jogadores negros não se empenharam para estar no mesmo lugar do Jordan? É também sobre representatividade”, falou a modelo sobre sua seleção.

Confira todas as escolhas:

 

LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÁS

“É um livro do Pierre Fatumbi Verger, foi um livro que eu ganhei para ler com o meu filho, Rakim. Ele ainda não entende muito o que eu falo, mas presta muita atenção. Acaba sendo mais um momento nosso. É um livro mais cultural, que traz diversas lendas africanas e onde podemos notar a influência dessas lendas na nossa própria cultura”.

 

LIBERDADE É UMA LUTA CONSTANTE

“Na verdade eu estou relendo. Tem alguns livros que gosto de ler mais de uma vez e cada vez que leio tem um novo significado. Esse já é um livro mais social político que faz reflexão em cima do movimento negro e feminismo negro nos Estados Unidos e a luta contra o apartheid na África do Sul”.

BECOMING (Minha História)

“Eu sou muito fã da Michelle Obama e ela tem uma trajetória inspiradora, é uma pessoa que eu admiro muito”.

THE LAST DANCE (Arremesso Final)

“O documentário fala do Chicago Bulls, da era Jordan, e eu sou doente por NBA. No final dos anos 1990 assisti muito basquete e rever essa época é maravilhoso. Eu não tinha ideia do que eles passavam”.