‘180’ é o novo lançamento da parceria entre GR6 e Alok para pedir fim à violência contra a mulher  

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‘180’ é o novo lançamento da parceria entre GR6 e Alok para pedir fim à violência contra a mulher

Clipe e música estão disponíveis nas plataformas digitais, marcando a campanha “Agosto lilás” e os 15 anos da Lei Maria da Penha

Com o objetivo de levar ao maior número de pessoas a conscientização  em relação aos casos de violência contra a mulher, reforçando a  necessidade e responsabilidade de toda a sociedade em não aceitar e  denunciar a violência contra a mulher, Alok, DJ Victor e os MCs Hariel,  Dricka, Davi, Marks e Leozinho ZS se uniram para lançar a música 180.  O projeto foi viabilizado pela GR6, maior gravadora de funk do país.  

Acredito na potência de 180. É um chamado de responsabilidade à  humanidade. Traz uma mensagem de empoderamento às mulheres e  conscientização dos homens para que se atentem ao seu papel no  combate a qualquer forma de violência contra as mulheres”.  

Para mim, 180 é uma música urgente e atemporal. Um tema a ser  sempre debatido até o dia que a gente não precise mais ler, nem  ouvir que as mulheres continuam sendo agredidas seja verbal, moral  ou fisicamente. Aquele que não luta pelo outro, já desistiu de si  mesmo. Fica o meu convite a ouvir 180 e fazer parte desse  movimento de conscientização e transformação” diz Alok.  

A primeira etapa da campanha consiste no lançamento da música “180”,  com contribuição de todos os artistas. Hariel retoma a parceria com Alok  e traz um alerta para as mulheres que sofrem esse tipo de violência e  para toda a comunidade e autoridades. 

O último sucesso de Alok e Hariel “Cracolândia” alcançou 200 milhões de  views.  

Mais que uma música, pretendemos que o projeto 180 atinja o  coração e a mente dos brasileiros para essa grave questão social,  exigindo mudanças efetivas”, destaca Hariel, 23 anos. 

 

Dados da violência 

Uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro  de Segurança Pública (FBSP) e divulgada em junho deste ano, mostrou  que uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos já foi vítima de  algum tipo de violência no Brasil apenas durante a pandemia de Covid-19.  Em 2020, foram 105.821 denúncias de violência contra a mulher e 1.350  casos de feminicídio.  

De onde surgiu a inspiração para a música 

Ainda na infância, MC Hariel viu a mãe ser agredida pelo pai e isso fez  com que o inspirasse a compor essa música. Luíza Brunet, que já foi  vítima de violência doméstica, participará do videoclipe, assim como  outras mulheres, mostrando que a violência contra a mulher pode estar  em todas as esferas e que não escolhe cor, raça ou classe social. 

Passou da hora de falar sobre isso. Acendeu o alerta vermelho.  Além de sempre me preocupar em passar uma visão na maioria  das minhas letras, acredito que o debate é muito importante, pois  gera muitos pontos de vista. Colocando um som de uma maneira  original as pessoas pensam, refletem ainda mais sobre um assunto  tão importante quanto esse”, enfatiza MC Hariel. 

Montamos o time para dar diversos pontos de vista dessa  problemática. E no final, a gente alerta que testemunhar um caso  de violência doméstica e não denunciar não é um erro, mas uma  escolha!“, fala Alok

MC Hariel com apenas 23 anos alcançou a marca de 3 bilhões de  visualizações no YouTube e levanta a bandeira do funk consciente.  Destaca-se cada vez mais no cenário musical com letras fortes, que  transmitem mensagens motivadoras e que carregam lições voltadas aos  jovens, e que abordam, principalmente, questões sociais. 

O lançamento da música e videoclipe em todas as plataformas digitais  está aconteceu em agosto, visto que neste mês acontece  a campanha pelo fim da violência contra a mulher: agosto lilás. O videoclipe vai ao ar às  12h00 e a música às 00h00 de quarta para quinta-feira. 

Alok, através do Instituto Alok, cedeu todos os direitos dos royalts às  ações que combatem a violência doméstica. Já os outros artistas,  doaram parte da renda do projeto para o Instituto Maria da Penha e ao  Instituto Brasil + Social, que coordena o Projeto Mulheres de Lótus.