No Dia da Visibilidade Lésbica, destaque para Carol Biazin e Maellen, artistas MTC que comentam a data e sua importância

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No Dia da Visibilidade Lésbica, destaque para Carol Biazin e Maellen, artistas MTC que comentam a data e sua importância

Nesta segunda (29) se comemora o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. A data foi instituída em 1996, quando ocorreu a primeira edição do Seminário Nacional de Lésbicas, no qual foram discutidos temas como organização coletiva, saúde e visibilidade. Outras oito cidades receberam o evento nos anos seguintes.

A data tem como objetivo promover uma reflexão por direitos e dignidade, pela livre expressão de orientações sexuais e identidades de gênero. E aqui no #TimeMTC, temos duas mulheres cheias de garra que enfrentaram e enfrentam o preconceito presente em nossa sociedade: Carol Biazin e Maellen.

Maellen, cantora e também jogadora profissional de Free Fire e streamer, lutou contra o machismo nesse cenário e também enfrentou desafios por pertencer a comunidade LGBTQIAP+. Em 2021 retomou o sonho da música com o single “Minha História”. Misturando funk, rap, trap e outros estilos, ela vem se destacando e mostrando muita qualidade a cada novo lançamento.

A cantora e jogadora profissional já acumula alguns sucessos como “Carpe Diem”, e “Festa de Verdade”, feat com Mc Caverinha e Vulgo FK e lançou no início do ano o primeiro álbum da carreira “Meu Estilo é Livre”, cuja faixa-título conta com a participação do rapper PK.

Em entrevista para o IG Queer, Maellen falou sobre as dificuldades que atravessou e ainda atravessa simplesmente por ser lésbica. “Não é por causa da minha orientação sexual, que ela vai definir a minha profissão ou vai definir o meu sucesso. Nós podemos ser o que nós quisermos, seja profissionalmente ou não, isso não significa nada”, afirmou.

Ela também mandou um recado para jovens mulheres que passam ou passaram recentemente pelo processo de descobrimento. “Acreditem em si, independentemente do julgamento de alguém, independentemente de qualquer coisa como mulher, não só como lésbica, você sempre tem alguém lhe botando para baixo, se elas acreditarem nela, elas terão todas as chances do mundo”, finaliza.

Carol Biazin, por sua vez, conquistou um público fiel em apenas cinco anos de carreira no canto e na composição. Tendo lançado um álbum de estúdio, “Beijo de Judas”, e dois EPs, sua discografia soma 25 milhões de reproduções somente no Spotify. Neste ano, Carol assinou contrato com a Universal Music Brasil e trouxe ao público dois singles inéditos. Em abril, lançou seu primeiro projeto audiovisual, “Beijo De Judas (Ao Vivo)”, com produção feita 100% por mulheres, o que reforça seus esforços por uma maior igualdade de mulheres no trabalho do cenário musical.

Em entrevista para o Tenho Mais Discos Que Amigos, Carol falou sobre não querer se limitar apenas ao rótulo de “lésbica”, já que seu trabalho como artista é maior do que isso. “As pessoas tendem a colocar a gente numa caixa mesmo, do tipo ‘Se eu sou lésbica, só posso fazer música para meninas lésbicas’. E não é isso, sabe? Mas fico muito feliz que a galera que me acompanha entende isso, e com as colaborações também é possível furar essa bolha”, afirmou. “Minha sexualidade também diz muito sobre mim e é claro que eu falo muito dela nas minhas músicas, mas não é só isso que eu tenho pra falar, sabe? Quero falar sobre outras coisas e quero falar sobre nada também às vezes”.

Não deixe de ouvir essas duas mulheres incríveis no Spotify ou em sua plataforma de streaming favorita!